APOENA | Folheto didático de Ensino de Filosofia | ISSN 2675-5343 | V. 02 | Nº. 10 | FEVEREIRO/2021 - Filosofia e Morte
Apresentação
Pensando
na morte e lutando pela vida
(clique e baixe)
Morte, esta palavra entrou em nosso cotidiano repetidamente desde a Pandemia. Claro, ela já nos chamava atenção antes, mas agora está apresentada nas notícias de modo, quase, trivial: “morreram hoje...”.
Diferente
de estudar a História, no presente, nós experimentamos fatos que se estivessem nos
livros pareceriam absurdos se desenrolando em prática banal. Exemplo, existem
pessoas que NEGAM (intensamente) a pandemia, as mortes, a dor dos outros.
Cabe
destacar que particularmente no Brasil o vírus pandêmico encontrou uma situação
muito favorável à sua propagação. Nossa desigualdade social, não de agora, é absurda:
uns podem viajar ao exterior, trazendo de lá algumas cepas, outros são
obrigados a trabalhar para os primeiros em troca quase que só de pão.
Lembramos,
ainda, que não faz muito e houve o cancelamento das Leis trabalhistas... São 15
milhões de desempregados e mais de 60 milhões que PRECISAM de auxílio (melhor
seria uma renda básica), e precisam já! Ainda
pior, a postura ideológica dos dirigentes do país é a de reforçar a negação
(negacionismo), aproveitando-se da bagunça e da fragilidade social para “passar
a boiada” “no ferro”. Sem rodeios, somos, você e eu, a boiada e a nossa morte
existencial é o ferro.
Como
o APOENA entra nessa? Entra nas Leituras que nos lembram que o absurdo da morte
deve nos impelir a lutar pela vida, na Fotografia que apresenta uma caricatura
de nossa tragédia, na Melancolia (PhiloPlay) de perceber o que está à frente,
enchendo os nossos Olhos D’água (Sala451). Também entra ao lhe chama para metaforizar
o presente em outros significados, menos severinos (Reinventando).
Pense
(e lute) com a gente!
Prof. Kleber Chaves - editor