APOENA | Folheto didático de Ensino de Filosofia | ISSN 2675-5343 | V. 02 | Nº. 10 | FEVEREIRO/2021 - Filosofia e Morte

 28.02.2021


Apresentação

Pensando na morte e lutando pela vida

 

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Morte, esta palavra entrou em nosso cotidiano repetidamente desde a Pandemia. Claro, ela já nos chamava atenção antes, mas agora está apresentada nas notícias de modo, quase, trivial: “morreram hoje...”.

Diferente de estudar a História, no presente, nós experimentamos fatos que se estivessem nos livros pareceriam absurdos se desenrolando em prática banal. Exemplo, existem pessoas que NEGAM (intensamente) a pandemia, as mortes, a dor dos outros.

Cabe destacar que particularmente no Brasil o vírus pandêmico encontrou uma situação muito favorável à sua propagação. Nossa desigualdade social, não de agora, é absurda: uns podem viajar ao exterior, trazendo de lá algumas cepas, outros são obrigados a trabalhar para os primeiros em troca quase que só de pão.

Lembramos, ainda, que não faz muito e houve o cancelamento das Leis trabalhistas... São 15 milhões de desempregados e mais de 60 milhões que PRECISAM de auxílio (melhor seria uma renda básica), e precisam já!  Ainda pior, a postura ideológica dos dirigentes do país é a de reforçar a negação (negacionismo), aproveitando-se da bagunça e da fragilidade social para “passar a boiada” “no ferro”. Sem rodeios, somos, você e eu, a boiada e a nossa morte existencial é o ferro.

Como o APOENA entra nessa? Entra nas Leituras que nos lembram que o absurdo da morte deve nos impelir a lutar pela vida, na Fotografia que apresenta uma caricatura de nossa tragédia, na Melancolia (PhiloPlay) de perceber o que está à frente, enchendo os nossos Olhos D’água (Sala451). Também entra ao lhe chama para metaforizar o presente em outros significados, menos severinos (Reinventando).

Pense (e lute) com a gente!


Prof. Kleber Chaves - editor

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